Com o aumento frequente do preço da gasolina, muitos motoristas têm buscado maneiras de gastar menos com combustível. Para isso, utilizam carros mais econômicos, pesquisam os preços nos postos, alugam automóveis —para contar sempre com veículos novos que são, na maioria das vezes, mais econômicos— ou otimizam a forma de conduzir.
Anualmente, as emissões de poluentes e o consumo de combustível são avaliados nos veículos leves do país pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, instituído pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) Essa análise ajuda o motorista a encontrar modelos mais econômicos, que não comprometam tanto o orçamento no final do mês.
Neste artigo, vamos mostrar como funciona a análise do ranking dos carros mais econômicos, além de listar os cinco modelos que lideram o mercado brasileiro de 2017/18. Confira!
Como funciona o ranking dos carros mais econômicos?
Basicamente, o critério usado pelo Inmetro e pelo Conpet — que fazem a etiquetagem veicular — é o consumo energético medido em MJ/km; quanto menor esse valor, maior será o rendimento do automóvel.
O ranking deve sempre levar em consideração a versão mais econômica de cada carro, e os valores são obtidos a partir das medições de consumo realizadas em laboratório, conforme os padrões estabelecidos na NBR 7024 — que define o método para a medição do consumo de combustível de veículos automotores leves.
Em caso de empate, a prioridade é para aqueles que apresentam menor emissão de poluentes, como dióxido de hidrogênio, monóxido de carbono e hidrocarbonetos não metano.
Para receber o Selo Conpet de Eficiência Energética Veicular, os modelos precisavam atingir até 1,76 MJ/km, para ganhar notas A na categoria e também na classificação geral. Porém, a partir de 2018, o Inmetro alterou o parâmetro. Agora, para conquistar a classificação A, o veículo precisa atingir até 1,53 MJ/km.
Com isso, os fabricantes tendem a reduzir o consumo e a emissão de poluentes de seus produtos, conquistando os consumidores que consideram importante a indicação de eficiência energética dos automóveis com o selo do Conpet.
Quais são os modelos que lideram o ranking de 2017/18?
Segundo a pesquisa feita pelo Inmetro, os modelos que lideram o ranking são os chamados híbridos, que mesclam o motor a gasolina ao elétrico, mas os veículos puramente a combustão também fazem parte dessa lista. Confira a seguir os destaques por categoria e preço:
Os híbridos
Há de se perceber os altos preços praticados nos veículos híbridos e elétricos em nosso país. No entanto, a tecnologia ainda tem oportunidade de se popularizar por aqui, uma vez mais com a recente aprovação do programa governamental Rota 2030, que garante sutis isenções tributárias nesses veículos.
1. Toyota Prius — a partir de R$126.600
Lançado no Brasil em 2013, o modelo Toyota Prius tem sido um dos carros mais econômicos do país, com o seu desempenho e eficiência refletindo nos resultados de vendas nas concessionárias. Quando abastecido apenas com gasolina, o sedã atingiu no ciclo urbano a média de 18,9 km/l. Já nas estradas, o resultado chegou a 17 km/l.
Essa inversão de valores — maior economia no circuito urbano, em vez de rodoviário —acontece pois o anda e pára, característico das metrópoles, contribui para a recarga da bateria a cada freada, através do aproveitamento inteligente da energia cinética. O consumo energético desse híbrido nipônico marca 1,15 MJ/km.
2. Ford Fusion Hybrid — a partir de R$162.520
Trata-se nada mais, nada menos do que o consagrado sedã norte-americano em uma versão mais ambientalmente amigável. Ele segue a fórmula de sucesso de todo híbrido, combinando um motor a combustão ao elétrico. Dessa maneira, atinge o coeficiente energético de 1,31 MJ/km, exclusivo dessa versão. Também segue a lógica de consumo dos veículos híbridos, sendo mais econômico na cidade do que nas rodovias, apontando 16,8 e 15,1 km/l respectivamente.
3. Volvo XC90 Hybrid — a partir de R$299.950
Um dos modelos que lideram o ranking é o utilitário esportivo semiautônomo da Volvo, em sua versão híbrida, que combina o motor 2.0 turbo a gasolina com outro, elétrico.
Seu consumo na cidade chegou a marcar 15,3 km/l e, na estrada, 15,8 km/l, quando abastecido somente com gasolina. No segmento de gasto energético, atingiu cerca de 1,36 MJ/km. As emissões de CO2 com gasolina chegaram a 87g/km. Em ambos os casos, o carro obteve a nota A.
Os convencionais
Por aqui, nada de novo além da engenhosidade das montadoras em otimizar seus projetos, construindo veículos mais leves, eficientes e econômicos. Confira os principais modelos a combustão em consumo energético:
1. Renault Kwid — a partir de R$32.490
O micro utilitário esportivo da francesa Renault foi uma verdadeira cartada de mestre em meio ao mercado nacional no que tange a consumo. O coeficiente de consumo energético aponta respeitáveis 1,39 MJ/km, corroborados pelo consumo de gasolina em 15,6 e 14,9 km/l, em circuito rodoviário e urbano, respectivamente.
Esses números impressionantes são reforçados por outra proeza da montadora, pois o Kwid pesa meros 786 kg, sendo portanto, o veículo mais leve a ser comercializado no mercado brasileiro. A força que empurra esse compacto é gerada pelo motor 1.0 de três cilindros e 12 válvulas, gerando eficientes 66 e 70 cv de potência, abastecido a gasolina e/ou etanol, respectivamente.
2. Peugeot 208 — a partir de R$55.490
O 208 é o sucessor espiritual do famoso 206, ícone do seu tempo pela renovação estética e mecânica. No entanto, vale notar que o 208 só está neste ranking devido as versões motorizadas com o conjunto motriz 1.2 Puretech de 12 V. Apenas com esse motor ele alcança a marca de 1,39 MJ/km, contextualizado pelo consumo de gasolina em 14,8 e 15,8 km/l, cidade e estrada, respectivamente.
3. Volkswagen Up! — a partir de R$56.850
Em relação ao motor 1.0, não há veículo que bata o Volkswagen Up! Turbo Flex. Na estrada, o automóvel abastecido com gasolina, fez 16,1/13,8 km/l (estrada/cidade); com etanol, chegou a 11,1/9,6 (estrada/cidade). Nas emissões de CO2 com gasolina, conseguiu 1,40 MJ/km, levando a nota A tanto no segmento quanto no geral.
4. Fiat Mobi — a partir de R$44.780
O pequenino compacto de acesso a marca italiana não ficaria de fora da seleta lista de veículos eficientes, não é mesmo? O Mobi em sua versão Drive GSR — automatizada — aponta elásticos 1,43 MJ/km de consumo energético. O motor mantém a regra de mercado aos compactos, sendo 1.0 e gerando até 77 cv de potência, quando abastecido com álcool. As marcas de consumo utilizando gasolina apontam 14 km/l no circuito urbano e 15,9 km/l no rodoviário.
5. Ford Ka — a partir de R$45.490
Outro veículo que também está na lista dos carros mais econômicos é o modelo Ford Ka. Com o seu motor 1.0 TiVCT Flex, ele consegue gastar relativamente menos do que a versão sedã. Esse automóvel é capaz de fazer 10,8 km/l no clico rodoviário e 9,2 km/l no urbano, quando abastecido com etanol, e 15,7 km/l e 13,5 km com gasolina. Tanto no consumo energético (1,49 MJ/km) quanto nas emissões de CO2 (99g/km) com gasolina, o modelo obteve a nota A.
O ranking dos carros mais econômicos vem mudando a cada ano, graças à adoção dos modelos com motores mais eficientes. Porém, vale ressaltar que o consumo de combustível pode variar de um motorista para outro devido a diversos fatores, como as cargas impostas ao veículo, o tipo de solo, a maneira de dirigir, o modelo e a pressão dos pneus.
A locação de carros econômicos como uma solução
Absolutamente sim! Uma vez mais se considerarmos os recentes aumentos nos preços dos combustíveis, que tem forte influência no bolso do brasileiro. Isto posto, o aluguel de automóveis acabou se tornando uma opção viável para grande parcela dos consumidores, que enxergam na locação uma possibilidade de reduzir as despesas antes gastas na manutenção, preservação e abastecimento de seus carros.
Para além disso, o mercado de locadoras possui excelentes companhias, com grande variedade de categorias e tipos de locação, sendo então, uma excelente alternativa para aqueles que não abrem mão da conveniência e conforto oferecidos em um automóvel. Soma-se ao benefício de cortar gastos a possibilidade de sempre circular com veículos novos, isentando-se de transtornos inconvenientes como as revisões e manutenções corretivas— já que tudo isso é de responsabilidade da locadora.
Dessa maneira, a locação se mostra um excelente negócio, bastando considerar todos os valores que não serão mais de sua responsabilidade, como o seguro anual, IPVA, licenciamento, abastecimentos recorrentes, tabela de manutenções, eventuais substituições de peças e afins.
No entanto, destacamos algo importante na locação de veículos: você precisa fazê-lo junto a uma empresa confiável e sólida nesse mercado, que consiga oferecer diferenciais sem lesar o consumidor. A exemplo dos benefícios ofertados pela Lokamig, que desde as categorias mais básicas — A, C e CX — já oferece veículos equipados com itens de conveniência e segurança embarcada, como ar-condicionado, freios ABS, airbags e trio elétrico.
Além desse diferencial dispostos nos veículos, a Lokamig ainda compreende as eventualidades do consumidor, garantindo cancelamento gratuito, pagamento no destino e parcelamento em até 10x sem juros, de acordo com o valor das parcelas. Todas maneiras de envolver o consumidor, presando suas condições e respeitando seus valores.