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Saiba como escolher o melhor modelo de carro para a sua frota!

7 minutos para ler

Escolher o modelo de carro para a frota de uma empresa é um processo que envolve a consideração de múltiplos fatores. Um deles é o custo que a manutenção de uma frota exige em termos de recursos financeiros, mas, em especial, pelo tempo que tomam dos gestores.

Se o cuidado com um veículo já é uma tarefa permanente, quando há uma frota o cenário se complica de maneira substancial. O que precisa ser enfatizado é que, além dos custos, zelar por uma frota toma tempo, um recurso irrecuperável e que faz muita falta.

Portanto, escolher o modelo mais indicado é, junto à terceirização de frotas, a melhor decisão para quem precisa ter mais tempo disponível. Não menos importante, confiar a uma empresa especialista em gestão de frotas a tarefa de gerenciar os veículos corporativos sai mais em conta. Acompanhe o artigo até o final e entenda o porquê.

O que saber antes de optar pelo modelo de carro para a frota

Não basta considerar as necessidades operacionais antes de optar pelo modelo de carro ideal. Antes de ir a campo para a escolha dos automóveis, o mais importante é avaliar, de acordo com parâmetros contábeis e gerenciais, se realmente compensa manter tais veículos.

Um bom ponto de partida é avaliar o Total Cost Ownership (TCO). Com este método, é possível medir custos diretos e indiretos que a aquisição de um bem durável (no caso, um veículo) representa. Empresas que mantêm frota própria sem calcular o impacto do TCO em seus orçamentos estão dando um “tiro no pé”.

Por outro lado, é imprudente não abrir a possibilidade de custos imprevistos que ter uma frota significa. Acidentes, multas, furtos e roubos são algumas atribulações que ninguém deseja, mas que fatalmente ocorrem quando se é proprietário de veículos motorizados.

A escolha do melhor momento para terceirizar uma frota depende de uma série de avaliações criteriosas. Como toda decisão importante, essa deve ser tomada em conjunto, de preferência apoiada em números e com a orientação de especialistas em veículos.

Por outro lado, para quem já tomou essa sábia decisão, pode ser que a escolha de um perfil de veículo ainda suscite dúvidas. Para facilitar, vamos sugerir que tipo de carro escolher com base nas necessidades operacionais.

Traslado de executivos

O transporte de funcionários no segmento corporativo deve ser tratado estrategicamente. Quando se lida com executivos, presidentes e diretores que precisam tomar decisões importantes, o cuidado com todos os detalhes faz muita diferença.

Portanto, empresas que lidam com transporte de executivos de alto escalão, ao conhecerem as preferências desse segmento reduzido, estarão um passo à frente das que escolhem na sorte.

Entrega de produtos

Já no caso de empresas que estão diuturnamente entregando produtos, a escolha do veículo deve ampliar o alcance dos critérios. Isso porque, em relação aos serviços de entregas, o tempo é um fator que não dá margem a erro.

Entrega fora do prazo é entrega não realizada, portanto, é preciso avaliar diversos elementos antes de optar pelo veículo.

Se estamos falando de uma empresa que atua em regiões metropolitanas, contar com veículos comerciais ligeiros pode ser a melhor escolha.

Picapes pequenas, furgões ou mesmo carros de passeio, desde que preparados para transporte de cargas, podem ser opções também adequadas. Caminhões são contraindicados, uma vez que seu trânsito, em adensamentos urbanos, geralmente é proibido em vias expressas, dependendo do horário.

É importante observar também que veículos utilizados em entregas sofrem maior depreciação. Em função desse desgaste, perdem valor de mercado mais rápido, o que acelera o ciclo de renovação de frotas.

Transporte de funcionários

Há empresas que necessitam de frotas mais numerosas, já que são responsáveis pelo transporte de diretores, executivos e também de funcionários administrativos ou de serviços operacionais.

Aqui, a prioridade é escolher veículos que representem redução de custos de manutenção, mas, principalmente, no consumo de combustível. O gasto com combustíveis é o que mais onera o orçamento de uma empresa. Portanto, todo veículo que seja mais econômico representa menos custos.

O foco não é tanto o conforto dos veículos, embora seja sempre recomendável que, em um país tropical como o Brasil, os carros sejam equipados pelo menos com ar-condicionado. O funcionário a serviço precisa ter a garantia de que seu transporte não será desconfortável, pois seu bom desempenho também depende de quanto esteja se sentindo bem.

Carros com motores 1.0 são, via de regra, a escolha natural. Há opções econômicas, como o recém-lançado Renault Kwid, que já está entre os 50 carros mais vendidos do Brasil (sinal de ótima aceitação). Outro modelo que está entre os mais econômicos é o Fiat Mobi, também destaque nas vendas, junto ao Kwid no ranking Fenabrave de mais emplacados.

Frota mista

Outra possibilidade é que uma empresa opere com todas as modalidades de transporte, incluindo cargas, produtos e pessoas. Nesse ponto, terceirizar a frota provavelmente é a solução mais indicada, dada a variedade de componentes que entra ao calcular os custos operacionais.

Empresas que decidem por manter veículos próprios para diversas finalidades devem contar com muita expertise em gestão de frotas.

Outro aspecto que precisa ser ponderado é que ter veículos próprios implica a contratação de um corpo de funcionários qualificado com motoristas profissionais (habilitação categorias D ou E) e mecânicos, que deverão, por força de uma frota própria, fazer parte do quadro de funcionários.

Em relação aos veículos indicados para compor uma frota mista, modelos que podem ser indicados são as vans, entre as quais se destacam a Ford Transit e a Fiat Ducato, esta com um dos menores consumos de combustível da categoria. A Ducato roda 10 km/l de Diesel em regiões urbanas e 12 km/l em rodovias.

Já que o consumo é um critério de escolha para veículos que devem compor uma frota, boas opções são as picapes Fiat Strada (picape média entre as mais vendidas do Brasil) e a Ford Ranger entre as picapes grandes, que está entre as mais econômicas da categoria, de acordo com o Inmetro/Conpet. Para provar que o baixo consumo é um critério decisivo, um rápido cálculo mostra a sua importância.

Um carro que roda 4 mil km por mês e faz 7 km/l em média e outro que faz 12 km/l — um veículo 1.0 motor 3 cilindros, por exemplo. Em um mês a economia em combustível é superior a 600 reais. Em um ano, os custos poupados chegarão a mais de 7 mil reais. Isso representa quase a metade do valor total da mensalidade de aluguel desse mesmo carro.

Além disso, há toda uma demanda por espaço para estacionar os veículos, fora os custos com seguros, licenciamento e as perdas com a depreciação. Há uma intrincada rede de operações envolvida na manutenção de veículos que pode, de fato, minar as finanças de empresas, principalmente pequenas e médias, caso não haja controle minucioso.

Independentemente do tamanho da empresa, escolher um modelo de carro para a frota que atenda às necessidades operacionais é um grande desafio. Gestores devem se certificar de que suas empresas realmente podem se dar ao luxo de manter carros próprios. Utilizar esses recursos e tempo focados nos seus objetivos principais talvez seja a melhor solução.

Conhece alguém que anda preocupado com os veículos em sua empresa? Compartilhe este post nas redes sociais e mostre que você está antenado nesse tema de importância estratégica!

 

*Os veículos citados são referências. Consulte os modelos disponíveis.

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