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7 riscos para as empresas de contar com uma frota antiga

6 minutos para ler

Muitas empresas, com a intenção de controlar gastos, costumam manter sua frota antiga de veículos por muitos anos, além do que é recomendado. É necessário considerar que os carros também possuem um tempo de vida útil e quando esse limite não é respeitado, você age com imprudência colocando em risco não somente a vida do motorista, como a vida de passageiros e terceiros.

O ideal é que a frota de veículo seja renovada periodicamente, considerando sempre o seu nível de depreciação ao longo dos anos. Veja abaixo sete perigos de manter uma frota antiga na empresa e as soluções possíveis para resolver esse problema.

Entenda os maiores perigos de contar com uma frota antiga

1. Os riscos de segurança

Incontestavelmente, os riscos de segurança vêm em primeiro lugar quando se fala em frota antiga. Esses riscos envolvem, como dissemos na introdução, a vida do motorista, dos passageiros e de terceiros.

Na medida em que o carro fica mais velho aumentam os riscos de diferentes defeitos que podem provocar panes inesperadas e comprometer as partes mecânica e elétrica, causando acidentes que podem ser fatais.

O gestor deve trabalhar no sentido de reduzir ao máximo esses riscos. No caso de acidentes graves, a empresa terá que arcar com altos prejuízos financeiros e materiais e, ainda, terá sua imagem comprometida diante do mercado, da Justiça e do público.

2. O aumento dos custos operacionais

Um veículo muito usado e desgastado tende a apresentar mais problemas de manutenção. Assim, é provável que os custos operacionais aumentem muito com reparos, substituição de peças, troca de pneus e outras coisas.

Uma frota antiga certamente consome mais combustível, o que representa uma grande desvantagem competitiva. Quando todas as empresas lutam para reduzir seus gastos, manter veículos que consomem muita gasolina vai gerar graves prejuízos para o seu negócio. Talvez, seja até necessário aumentar os preços das mercadorias ou serviços para cobrir esses custos, o que se reflete de forma negativa no relacionamento com o cliente.

3. A queda na produtividade

Um carro antigo não oferece o mesmo desempenho que um novo. Será preciso dirigi-lo com mais cuidado para evitar acidentes e quebra de peças. Isso pode implicar em andar a velocidades menores ou evitar certas rotas.

Caso precise de conserto, no tempo em que ele ficará na oficina mecânica, o veículo não poderá circular, diminuindo o nível de produtividade da empresa — sem contar que o tempo médio de reparo tende a ser mais alto o que significa ainda mais prejuízo. É muito raro, nas frotas próprias, a empresa contar com o carro-reserva — veículo que, nas frotas terceirizadas, costuma suprir necessidades especiais e imprevistos, como quando um carro quebra na estrada.

4. Os problemas legais

Uma frota antiga tende a apresentar mais problemas que podem ser deixados de lado e resultar em complicações com os órgãos fiscalizadores. São muitos motivos que podem gerar conflitos legais: pneus, escapamento, placa, lanternas, freio, embreagem, acelerador, partes amassadas e assim por diante. Além disso, existe a questão burocrática, que envolve a documentação em dia (seguro, licenciamento, IPVA).

5. A tecnologia ultrapassada

Como a tecnologia evolui rapidamente, uma frota antiga acaba ficando desprovida dos recursos mais atualizados. Isso pode, inclusive, interferir na segurança do veículo. Em alguns casos, é possível adquirir os novos dispositivos e instalar no carro antigo, como os sistemas de rastreamento.

Dependendo do modelo do veículo, nem sempre é possível fazer ajustes e adaptações para receber melhorias. Bons exemplos de tecnologia que ajudam a reduzir custos e aumentar a segurança são:

Airbag e freios ABS (que tornaram-se obrigatórios em todos os veículos fabricados desde jan/2014);

– Sensor de estacionamento (que auxilia nas manobras);

– Sistema de controle de estabilidade (ESP – que auxilia e estabiliza o carro em desvios repentinos);

Bluetooth (que ajuda a diminuir o número de infrações por uso de celular ao volante). 

Dispor de boa tecnologia é muito importante para a empresa que deseja aumentar o nível de segurança, se manter competitiva no mercado, fazendo frente à concorrência e ao público cada vez mais exigente.

6. A depreciação dos veículos

Outro risco que uma frota de veículos velhos envolve é a depreciação. Como se sabe, qualquer produto já passa a valer menos a partir do momento em que sai da loja. Nesse caso, é verdade que a depreciação não chega a ser um problema tão grande se o proprietário conservar bem o carro. O problema é que, em uma frota, os carros são usados para trabalho e o desgaste inevitavelmente ocorrerá.

Os veículos devem permanecer rodando para produzir e gerar lucros. Por mais cuidados que o gestor tenha, eles acabarão apresentando defeitos e problemas. Nesse sentido, o valor de revenda deles cai consideravelmente. Não é incomum que gestores de frotas tenham prejuízos financeiros maiores do que imaginavam quando resolvem vender seus carros depois de muito tempo de uso. 

7. A falta de clientes

Por fim, uma frota antiga não é realmente atrativa para os clientes. Se for para transporte de passageiros, a situação pode ser ainda pior. As pessoas ficam desconfiadas sobre questões de segurança e de sua confiabilidade, pois julgam que uma empresa que mantém carros velhos não se preocupa com a segurança e conforto dos passageiros.

É fato que nem sempre isso é verdade. Muitas vezes, o gestor mantém uma frota antiga porque realmente não tem condições financeiras para modernizá-la. Mas, certamente, essa empresa tem pouco potencial competitivo e provavelmente não terá uma boa imagem perante o público.

O ideal é substituir cada veículo sempre que ele se apresente em mau estado, evitando juntar muitos carros velhos e ficar impossibilitado de uma troca geral. A seguir, apresentaremos uma solução para todas as empresas, especialmente para aquelas que não contam com tantos recursos financeiros para adquirir e manter uma frota sempre nova.

Descubra como a terceirização da frota poderá ajudá-lo

Terceirizar a frota é uma solução para evitar uma série de problemas. A empresa terceirizada responsabiliza-se pela aquisição de veículos, manutenção e desmobilização dos mesmos. Assim, o contratante não precisará se preocupar em renovar sua frota, nem sofrerá com carros parados, seja por falta de demandas, seja por questões de manutenção preventiva do veículo.

Terceirizar a frota também é uma boa solução para reduzir custos operacionais e burocráticos (com documentação, por exemplo). O gestor de logística terá mais tempo para se dedicar ao planejamento estratégico do negócio, sem se preocupar com a manutenção de uma frota antiga, que pode pôr em risco a segurança das pessoas e consome mais recursos do patrimônio empresarial.

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