Para desbravar a fundo um lugar, é necessário conhecer também o mundo da gastronomia local. No Brasil, as comidas típicas são muito queridas e reconhecidas mundialmente. A culinária mineira, por exemplo, conseguiu conquistar, com Belo Horizonte, em 2019, o título de Cidade Criativa da Gastronomia pela Unesco.
Vale destacar que apenas 21 cidades de todo o mundo foram premiadas com esse título, demonstrando que os mineiros têm motivo suficiente para ter orgulho da sua gastronomia bem rica e diversificada.
Então, para apresentar a culinária mineira, a sua história e meios para conhecer os diferentes sabores da região, decidimos montar esse guia completo sobre o assunto. Continue a leitura para saber mais!
História da culinária mineira
Antes de partirmos para os pratos típicos da região, precisamos destacar como foi consolidada a culinária mineira. O estilo dela foi firmado na época do ciclo do ouro, há mais de 300 anos, enquanto os homens ainda exploravam as terras com o objetivo de encontrar riquezas e outros tinham o encargo de transportá-las para o Rio de Janeiro.
Desse modo, era necessário contar com comidas que dessem bastante energia e não perecessem durante a viagem, como o famoso feijão tropeiro de Minas. É importante lembrar ainda que, nessa época, a agricultura era bem primitiva, o que impedia uma grande variedade de ingredientes.
Então, para suprir a falta de vegetais, as pessoas utilizavam constantemente a taioba, que é uma folha considerada PANC (Planta Alimentícia Não Convencional) no resto do país, em suas receitas.
Além disso, a gastronomia mineira também sofreu influência de outros estados, especialmente da Bahia, porque a busca pelo ouro atraiu pessoas de outras regiões do Brasil. Ainda assim, as receitas sofreram alterações de acordo com a limitação de ingredientes devido a algumas características do estado, como a temperatura.
Pratos típicos
O sucesso da gastronomia de Minas é tão grande que ela, inclusive, tem um dia comemorativo: 5 de julho. Não é para menos, afinal, as iguarias mineiras merecem ser valorizadas. Confira logo abaixo alguns dos principais pratos típicos da região.
Feijão tropeiro
Outro prato que conquistou boa parte dos brasileiros foi o feijão tropeiro. A receita mineira leva ovo, feijão, couve, farinha e diferentes tipos de carne. Aliás, a história por trás dessa iguaria é bem interessante.
Os tropeiros, que eram viajantes com o intuito de comercializar produtos, como alimentos e medicamentos, trouxeram o feijão tropeiro da região Nordeste para a gastronomia mineira. Eles percorriam o país até o Sul, passando por São João Del Rei e fazendo o prato ficar famoso no local.
Por ser uma comida seca, ela funcionava como conservante e não estragava durante os dias de viagem dos tropeiros, pois os alimentos conseguem durar por mais tempo.
Canjiquinha com costela de porco
O milho é um importante ingrediente de diversas receitas da culinária do estado, como a pamonha e a canjiquinha com costela de porco. Essa última surgiu na divisa com Goiás e conquistou os mineiros.
O prato costuma levar costelinha e banha de porco, canjiquinha, limão, cebola, caldo de bacon, água, alecrim ou louro e tomates-cereja, formando um prato bem delicioso e temperado, ideal para dias frios.
Fígado acebolado com jiló
Muita gente torce o nariz quando o assunto é jiló, mas certamente é porque nunca provou o prato típico mineiro que leva esse ingrediente e o fígado, sendo temperado com cebola.
Por ser bastante popular no estado, é fácil encontrar essa refeição por um preço bastante acessível. Seja no almoço ou no jantar, vale a pena experimentá-lo. Para acompanhar, não esqueça de pedir uma cachaça ou uma cerveja, caso você beba.
Mexido à mineira
Se você pensa que o mexido consiste na união de sobras de diversos alimentos sem que eles combinem entre si, saiba que está enganado. Na versão mineira, o prato pode levar arroz, ovo, carne bovina, linguiça, torresmo, feijão, alho e cebola, fornecendo um tempero único.
Logo, não adianta adicionar vários ingredientes de forma desordenada e esperar que eles tenham o toque especial do mexido à mineira, certo?
Frango caipira com quiabo
Grande parte do Brasil é adepta do frango caipira com quiabo, mas sabia que essa receita simples, porém deliciosa, surgiu em solo mineiro? Isso mesmo, mas depois conquistou o coração de muitos brasileiros.
Esse prato surgiu na época da escravidão em locais de extração de ouro, como Diamantina e Ouro Preto, já que, nesses lugares, os senhores lá estavam em busca de preciosidades.
Por ser um clássico de Minas, ainda que você já tenha provado em outros lugares, precisa também experimentá-lo na região de onde ele foi originado. Pode ter certeza que, no final, você vai nos agradecer por essa dica!
Caso tenha adotado uma dieta vegetariana, saiba que é possível substituir o frango caipira pela “carne” de jaca e, assim, saborear a iguaria.
Carne de sol
Mais uma herança nordestina é a carne de sol, que, aliás, surgiu na divisa com o Nordeste devido à influência baiana. O prato é seco e bem simples, sendo comumente temperado com cebola e agrada aos paladares de nativos e turistas.
Acompanhado de aipim, arroz, feijão e farofa, ele também pode ficar ótimo e você já faz uma refeição completa.
Salpicão de frango
A capital de Minas também teve um papel fundamental na consolidação das comidas típicas. Um exemplo é o salpicão de frango, que costuma levar além de frango, maionese, cenoura e milho, sendo uma comida bem comum nas cozinhas brasileiras atualmente.
Aliás, esse prato é, de fato, bem moderno, tendo surgido devido aos tempos de pouca fartura na região e necessidade do cultivo de frango.
Tutu à mineira
Falar de culinária mineira sem citar o tutu seria um pecado. Isso porque essa é uma das principais iguarias da região, ainda que seja um prato muito prático.
Para que seja feito, é necessário, primeiro, cozinhar o feijão, depois temperá-lo e, em seguida, colocá-lo no liquidificador até adquirir uma consistência como se fosse um purê. Então, adiciona-se a farinha de mandioca ou de milho até que a mistura fique pastosa. Assim, o prato está pronto. Geralmente, ele é servido também com bacon, couve, torresmo e ovos cozidos.
Leitão à pururuca
Com origem portuguesa, o leitão à pururuca é um pedido bem comum pelos clientes em bares e restaurantes mineiros.
O modo de preparo é realizado em três etapas diferentes, cuja primeira é a fase de assar o leitão com pele, a segunda é o resfriamento da superfície com gelo e a terceira consiste em colocá-lo em óleo bem quente até que a pele adquira um aspecto crocante e com bolhas.
Arroz com pequi
Se você conhece um pouco da origem da culinária brasileira, certamente estranhou a presença do pequi aqui, não é mesmo? Afinal, a fruta é proveniente da região Centro-Oeste. Porém, lembra que falamos sobre a miscigenação da gastronomia mineira? O arroz com pequi representa bem essa mistura.
Nesse prato típico, o pequi é cozinhado junto ao arroz e ao frango, mas tome cuidado na hora de morder a fruta, pois ela é cheia de espinhos.
Vaca atolada
Se a temperatura começou a esfriar, muitos mineiros pensam logo em começar a preparar a vaca atolada. Esse prato é bem saboroso, sendo originado na época colonial. Ele é preparado com cortes na carne bovina que são cozidos com mandioca. Daí vem o nome vaca atolada: a carne fica “atolada” no caldo em meio às mandiocas.
Devido ao corte, a carne é considerada bem macia, motivo de apreciação tanto por brasileiros quanto por estrangeiros.
Frango ao molho pardo
Presente em diversas cozinhas mineiras, o frango ao molho pardo é sucesso no estado. Ele tem origem portuguesa, chegando ao Brasil apenas no século XVI, mas sofreu variações em diversos lugares, inclusive em Minas.
Na versão mineira, a ave é abatida imediatamente ou minutos antes da refeição. Então, o seu sangue é coletado e guardado num pote. Em seguida, ele é colocado com um pote de vinagre e cozinhado por meia hora, sendo, posteriormente, servido com o frango.
Pão de queijo
Sem sombra de dúvida, o famoso pão de queijo continua sendo o queridinho dos mineiros e conquistando as pessoas Brasil afora. Seja no início da manhã ou no final da tarde, não há quem resista a essa iguaria.
Ele surgiu no Triângulo Mineiro, sendo adaptado de uma receita francesa da Borgonha. Para quem não come queijo, existe ainda a opção de substituí-lo por ingredientes como batata doce, batata baroa ou inhame.
Doce de leite
Sabia que o doce de leite surgiu quase por acaso? Isso porque os tropeiros levavam o açúcar de Pernambuco até o Rio Grande do Sul, passando também por Minas, sendo utilizado para conservar o leite.
Afinal, tanto o açúcar quanto o sal funcionam como conservantes. No entanto, essa mistura acabou se tornando a base da queijadinha e do saboroso doce de leite, comercializados inicialmente na região do Triângulo Mineiro.
Atualmente, os doces de leite mais conhecidos estão em Cambuí e Viçosa. Caso queira experimentar mais variedades, é possível encontrar o pote de doce de leite com morango, coco, ameixa ou outras frutas.
Doce de abóbora
Ainda que exista uma certa “briga” pela invenção do doce de abóbora entre os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, não há como negar que a iguaria se tornou bastante popular em solo mineiro.
Aliás, até mesmo quem não gosta desse legume é capaz de se afeiçoar pelo doce. A sobremesa pode ser servida em cubinhos, compota, docinhos de festa e diversos outros tipos de apresentação.
Goiabada com queijo
Também conhecida como Romeu e Julieta, a goiabada com queijo é uma mistura irreverente de salgado com doce que agrada ao paladar. A goiabada tradicional é produzida na região de Ponte Nova, mas é fácil encontrar o produto em qualquer mercado.
Se você não quiser um doce muito macio, pode escolher a goiabada cascão, que tem uma consistência mais dura e igualmente saborosa.
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Curiosidades sobre a culinária mineira
Agora que você já viu alguns dos pratos típicos mais conhecidos de Minas Gerais, que tal saber um pouco mais sobre alguns ingredientes? O pão de queijo, o café e o queijo têm histórias interessantes. Confira!
História e receita do pão de queijo
Desenvolvida em 1750, a receita do pão de queijo foi originada em fazendas mineiras que produziam queijo e leite. No início, o alimento era oferecido somente em ocasiões especiais, como em visitas aos finais de semana, por exemplo.
Nessa época, utilizava-se a grosa (sobra do queijo) para que o pão ficasse com o aspecto arredondado. Já o polvilho foi usado devido à abundância desse alimento em vez de farinha de trigo na região. Então, por meio da fartura de queijo e polvilho surgiu o pão de queijo.
Atualmente, é possível encontrá-lo em diferentes formas, como recheado com linguiça, queijo e jenipapo, mas a receita tradicional segue sendo a mais encantadora. Curioso para saber como fazer o pão de queijo perfeito? Então, confira a receita a seguir.
Ingredientes
- 500g de polvilho azedo;
- 500g de polvilho doce;
- 150ml de água;
- 150ml de leite;
- 150ml de óleo;
- 20g de sal;
- 400g de queijo minas curado: atenção para esse tópico, pois o queijo precisa ter ótima qualidade para que a receita dê certo;
- 30g de manteiga;
- 5 ovos.Primeiro, una todos os líquidos numa panela e aqueça-os. Em seguida, misture o polvilho doce e azedo e depois jogue o conteúdo na panela, mexendo na massa até que ela fique homogênea. Logo após, adicione o queijo. Com a massa pronta, molde bolinhas, asse-as num forno de 190º a 200º e retire a bandeja após 23 minutos.Muito fácil, não é mesmo? Ao seguir corretamente essa receita, você pode ter um gostinho de Minas a hora que quiser!
Ciclo do café
Para acompanhar um pão de queijo, nada melhor que um café, certo? Mas, antes, saiba que esse produto tem bastante história para contar.
O grão começou a ser cultivado primeiro na Zona da Mata, em 1707. Ao voltarem das viagens, os tropeiros traziam consigo sementes de café, cujo transporte acontecia no lombo dos muares.
Até o início do século XX, essa região foi a mais rica do estado devido à produção cafeeira. No entanto, São Paulo começou a ganhar destaque nesse quesito, inclusive com a ajuda de cafeicultores mineiros que foram para o Oeste Paulista.
Devido à dificuldade de transportar as sementes, o que trazia prejuízos para os cafeicultores, havia a necessidade de investir em infraestrutura. Estima-se que, em apenas um ano, o país chegou a perder 120 mil sacas por causa da ineficiência no uso de animais para o transporte.
Já em 1850, foi inaugurada a primeira linha ferroviária do país, ligando o Rio de Janeiro para a Serra do Vale do Paraíba Fluminense. Quatro anos depois, também foi construída uma nova ferrovia que ligava a Serra Fluminense ao Sudoeste de Minas e Norte de São Paulo. Então, a exportação do produto passou a ser facilitada.
A produção de café era realizada por sujeitos escravizados, mas, após a abolição, houve o incentivo para a vinda de imigrantes com o objetivo de trabalhar em lavouras, como a cafeeira. No entanto, a partir de 1893, a crise acabou favorecendo o fim do ciclo do café.
Enquanto a demanda nacional continuava grande, o mesmo não acontecia com a internacional. Por isso, em 1906, os três principais produtores do alimento, que eram Minas, São Paulo e Rio, uniram-se para encontrar uma solução, originando o Convênio de Taubaté.
Por meio dele, o governo era obrigado a comprar os grãos excedentes, o que influenciou na revalorização do produto, já que ele havia sofrido uma queda no preço. No entanto, veio a crise de 1929, que prejudicou a economia de boa parte dos países.
Dessa forma, é possível perceber que a produção cafeeira já passou por altos e baixos, mas a bebida continua sendo uma das preferidas dos brasileiros, que gostam de saboreá-la a qualquer hora do dia.
Fama do queijo mineiro
Ao visitar Minas Gerais, é muito comum que os turistas levem de lembrança o famoso queijo Minas. Aliás, a produção desse alimento na região, inclusive estimula aqueles que se interessam pelo turismo gastronômico.
É importante destacar que, em 2008, o queijo Minas foi reconhecido pelo Instituto Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro, então vale a pena conhecer melhor a sua história.
O surgimento desse alimento aconteceu com a chegada dos portugueses ao Brasil, que sabiam fazer queijo coalhado por meio do leite fresco. Quando chegaram a Minas Gerais, as famílias portuguesas perceberam que o solo era fértil para a produção de queijo, então fizeram adaptações na receita e criaram o tão querido queijo Minas.
Durante essa época, ele foi um alimento crucial para os homens que estavam em busca do ouro, já que a qualidade ficava intacta mesmo com longos dias de viagens.
Devido ao grande sucesso, o queijo começou a ser produzido em larga escala, fazendo o Brasil alcançar a 6º posição no ranking de maiores produtores de queijo do mundo. Atualmente, o alimento é produzido em diferentes regiões do estado, como. Veja algumas delas a seguir.
Serra da Canastra
Para quem é apaixonado por queijo, uma visita até a Serra da Canastra é imperdível. Afinal, a produção desse alimento no local data de mais de 200 anos, mostrando a importância da tradição. Nessa região é produzido o queijo canastra, cuja principal cidade fabricante é São Roque de Minas.
Serro
O queijo da região do Serro é um dos mais premiados do Brasil, sendo bem macio, úmido e ácido devido ao clima quente do local.
Araxá
Com um gosto suave, o queijo de Araxá encanta não somente brasileiros, como também estrangeiros: em 2017, ele foi escolhido pela França como o melhor queijo do mundo.
Cerrado
O chamado “queijo do cerrado” é outro alimento mineiro bastante premiado, sendo produzido no Alto Parnaíba e contando com um sabor amanteigado e textura macia. Para aproveitá-lo ao máximo, recomenda-se que seja consumido fresco.
Roteiros turísticos com foco em gastronomia
Depois de descobrir tanta riqueza cultural por trás da culinária mineira, você ficou com vontade de conhecê-la de perto? Então, saiba que já existe um tipo de turismo gastronômico que é focado diretamente em turistas que prezam por experimentar diferentes sabores e conhecer a história da culinária local.
Em Minas Gerais, a Secretaria de Turismo catalogou um acervo que se transformou num guia do mapa gastronômico do estado. Além de estimular a atividade turística mineira, essa novidade permite que os visitantes fujam do óbvio e se aventurem por diferentes regiões.
A diversidade da culinária mineira está presente nos diferentes roteiros turísticos que apresentam esse foco. Confira alguns deles logo abaixo.
Caminhos do Sul de Minas
Passando pelas cidades de Piranguinho, Cristina, Maria da Fé e Santa Rita do Sapucaí, esse roteiro tem como especialidades o pé de moleque, o café e o azeite. Para aproveitá-lo, você pode visitar a produção do doce e ainda conhecer a Fazenda Epamig que é a produtora do óleo.
Além disso, ainda é possível conferir os eventos da região, como os festivais de inverno e gastronômicos, Sabores do Vale e Maior Pé de Moleque do Mundo em Piranguinho.
Circuito das Águas
O Circuito das Águas é ideal para quem é apaixonado por doces, café e biscoitos. Ele passa por Caxambu, Lambari e Soledade de Minas, apresentando o evento Festival Boa Mesa. Ao vivenciar esse roteiro, você pode ver a fábrica de doces, conferir fazendas de leite de ovelha e conhecer a produção da cachaça de alambique.
Circuito do Ouro
Para conhecer o Circuito do Ouro, você atravessa diversas cidades, como Caeté, Barão de Cocais, Catas Altas, Ouro Preto, Santa Bárbara, Sabará, Itabirito, Congonhas, Nova Lima, Mariana, Santo Antônio do Salto, Ravena e Pompeú.
As especialidades da região são a jabuticaba, ora-pro-nóbis e cerveja artesanal. Já em relação aos eventos, você pode conferir as festas da goiabada, quitanda e vinho e o Festival Viação Gastronômica. Além disso, não deixe de visitar as cachaçarias, cervejarias, fábricas de doces e produção artesanal da geleia de pimenta biquinho.
Por meio deste guia, foi possível conhecer melhor a culinária mineira, incluindo os seus diversificados pratos e a sua história. Então, não deixe para depois e comece já a planejar a sua viagem para Minas Gerais e experimentar as delícias que só esse estado tem!
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