Os indicadores de desempenho logístico são ferramentas que indicam o nível de qualidade que um processo deve alcançar medindo o seu desempenho. Para qualquer empresa que trabalha com procedimentos logísticos, isso é fundamental para desenvolver estratégias mais eficazes e ter bons resultados.
Quando bem utilizados, esses instrumentos podem aumentar a competitividade da empresa no mercado, até mesmo em um cenário econômico instável. Essas melhorias podem ser vistas, inclusive, em empresas que operam com uma frota de veículos, pois eles permitem um aperfeiçoamento contínuo dos procedimentos logísticos.
Neste post, explicaremos a importância prática desses indicadores, quais são os seis principais do setor logístico, por que o gestor deve saber entendê-los e, no fim, como a terceirização da frota se interliga com o tema e pode maximizar seus lucros. Confira!
A importância de indicadores de desempenho logístico em uma empresa
Os indicadores de desempenho (KPIs) do setor logístico consistem em uma ampla variedade de métricas que abrangem diversas áreas, como estoque, armazenagem e transporte. Eles podem ser utilizados nas indústrias, nos comércios ou em prestadores de serviço. A importância de sua aplicação decorre de benefícios que fornecem à empresa, como:
- identifica gargalos nos processos;
- melhora resultados logísticos;
- auxilia a tomada de decisão;
- favorece a segurança;
- aumenta a satisfação do consumidor.
Esses benefícios podem ser aproveitados pelas empresas para gerar diferenciais competitivos e se destacar perante os concorrentes de mercado, além de fornecer uma melhor qualidade de vida no ambiente de trabalho.
Os 6 principais indicadores de desempenho logístico
1. Nível de serviço de entregas
Um dos principais KPIs logísticos, seu objetivo é medir o cumprimento dos prazos de entrega. Aqui, se conta o período entre o momento que o veículo foi liberado para o translado até o tempo que a carga levou para chegar ao destinatário.
Isso permite identificar as principais falhas de entregas em determinados locais, fazendo com o que o gestor busque entender as causas para eventuais atrasos.
2. Tempo de ciclo do pedido
O tempo de ciclo é mais abrangente que o anterior: ele consiste em calcular todo o tempo que a entrega do pedido demora para ser concluído, analisando desde o momento em que ele é realizado até o instante que é recebido pelo destinatário final.
Esse cálculo é importante pelo fato de que alguns atrasos podem não ser responsabilidade do transporte: é possível que seja pela demora no carregamento, na liberação dos documentos etc. Ao aplicar esse KPIs, o gestor saberá quais são os gargalos de seu negócio e pode tomar medidas para minimizá-los.
3. Acuracidade de inventário
A acuracidade de inventário é um percentual relacionado à organização do estoque da empresa. Quanto maior seu valor, maior a coerência entre dados do estoque físico (número de itens) e do contábil (dados do sistema da empresa).
Ao elaborar a métrica, o gestor deve reunir dados do balanço do estoque e, partir dessas informações, identificar falhas — como perdas por vencimento, extravios, avarias, entre outros problemas. O gestor deve gerar um percentual do estoque que está de acordo com os dados registrados em seu sistema.
Isso é importante para que o gestor entenda o nível de organização de sua empresa e possa tomar ações para deixar as informações mais acuradas. Esses dados são usados para diversos fins, como a verificação da disponibilidade (útil para o setor de vendas) até análise do volume de saídas.
4. Nível médio de estoque
Esse indicador tem a finalidade de acompanhar as quantidades médias disponíveis de cada item no estoque. Seu objetivo é o de evitar faltas de produtos para o funcionamento da empresa ou venda aos clientes, bem como o excesso de produtos, fenômeno que eleva os custos operacionais e aumenta as chances de haver perdas.
Negligenciar esse KPI pode trazer perdas significativas ao negócio, já que gera um efeito em cadeia, influenciando até mesmo a satisfação do cliente.
O nível adequado é atingido ao acompanhar a demanda, estudar o prazo médio de entrega dos fornecedores, a disponibilidade dos itens e a produtividade dos colaboradores. Essas informações devem ser monitoradas de forma constante — assim, a composição do inventário será de acordo com as necessidades do negócio.
5. Índice de ocorrências
O responsável deve registrar ocorrências sempre que um evento não planejado acontece. Elas podem consistir em avarias, devoluções, extravios, trocas de produtos, entre outros.
Como essas ocorrências aumentam os custos da empresa, comprometem a produtividade, demandam tempo e até mesmo retrabalho. É fundamental que o índice seja aplicado para alinhar o negócio ao planejamento logístico original e aumentar eficiência do negócio.
6. Percentual de cargas rastreáveis
No cálculo dessa métrica, é considerada a razão entre o número de cargas rastreáveis e o total de cargas enviadas em um mesmo período. Sua finalidade é compreender até que ponto a análise do serviço é confiável, como também é significativamente importante para dar mais certeza às análises de desempenho.
Por exemplo, uma empresa que rastreia apenas 30% das cargas presta um serviço pouco confiável, já que os 70% restantes podem apresentar dados diferentes e invalidar o KPI por falta de referências.
A necessidade da empresa entender sobre esses indicadores
Cada gestor deve aplicar os indicadores de desempenho mais adequados às características de seu negócio. Sem os KPIs, as empresas ficariam limitadas aos processos falhos que estão aplicando no momento.
Mesmo que os gestores tentassem aplicar melhorias, eles estarão fazendo mudanças sem embasamentos concretos para isso, o que deixa o negócio à mercê da sorte, já que não há certeza de que melhorias realmente ocorrerão.
Com os indicadores adequados, a empresa pode apostar em estratégias de melhorias mais eficientes, já que os indicadores evidenciam quais são exatamente a falhas e os pontos a serem aprimorados na logística.
A terceirização da frota como uma estratégia mais eficiente
Muitas vezes, os problemas logísticos da empresa decorrem de veículos datados que consomem combustível de maneira excessiva, necessitam de manutenção mais frequentemente ou não são capazes de suprir as necessidades da empresa.
Isso torna a análise dos indicadores insuficiente, pois os entraves nos processos da empresa serão ofuscados pelos problemas nos veículos.
Por essa razão que a terceirização da frota é uma solução para tornar mais eficiente a aplicação dos indicadores que estejam relacionados à necessidade de uma frota atualizada, eficaz, nova, com a manutenção em dia e modernizada.
Além disso, a terceirização fornece vários outros benefícios que contribuem para o desenvolvimento da organização, como economia de custos, melhor qualidade do serviço, agilidade e adequação da frota para aumento repentino de demanda, por exemplo, entre outros.
Saber aplicar os indicadores de desempenho logístico é importante para qualquer empresa que deseja potencializar seus resultados, mas é preciso entender como aplicá-los e ter uma frota atualizada.
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