10 fatores que influenciam no preço do seguro do seu veículo

Ter um carro vai muito além de colocar combustível e deixar a documentação em dia. É muito importante possuir um seguro para ficar tranquilo com as assistências nos momentos necessários.

Esse investimento não deve ser deixado de lado, já que ele protege contra roubos, furtos, acidentes e dá mais inúmeras vantagens. Quem tem um automóvel, sabe que essa conquista não é barata, e mais caro ainda é arcar sozinho com os danos sem a ajuda de uma seguradora.

No momento de contratar um serviço, muitas pessoas se questionam sobre o preço do seguro, pois ele não tem um valor fixo nem tabelado e muda de acordo com algumas situações.

O cálculo das seguradoras depende de várias informações sobre os motoristas e seus hábitos, assim, diversos critérios são cruzados até chegar em um valor final.

Listamos para você 10 fatores fundamentais que são levados em conta e influenciam o preço do seguro de seu veículo. Confira!

1. Modelo do carro

Os aspectos do carro influenciam muito no preço do seguro. Ano, marca e modelo serão calculados para que se estabeleça um valor. É evidente que quanto mais sofisticado e novo, maior o custo cobrado por esse suporte de segurança.

Além disso, é considerada a taxa de roubos ou furtos, também chamada de índice de sinistros, que utiliza a média de ocorrências registradas para cada modelo nas seguradoras.

Os acessórios ainda entram no cálculo. Desse modo, o serviço custará mais caro naqueles veículos que precisam de peças especiais e menos disponíveis para reposição.

2. Idade do motorista

A idade é outro fator chave para definir o cálculo de um seguro. As pessoas entre 18 e 25 anos pagam um valor maior, já que, segundo estatísticas, esses são os mais propensos a se envolverem em acidentes.

Já os consumidores entre 50 e 65 anos são considerados a população mais segura no trânsito, por isso, conseguem um valor mais baixo nesse quesito.

3. Residência

A localidade onde o motorista está influencia também no preço de seguro. Por essa razão, dentro da própria cidade pode ocorrer oscilações de valor.

Zonas mais perigosas, com alto índice de violência, roubo e quantidade elevada de sinistros, fazem com que o valor suba de modo considerável. Atualmente, São Paulo e Rio de Janeiro são colocadas como as mais perigosas. Dessa forma, são as cidades onde a cobertura tende a ser mais cara.

Mais do que a localização de moradia, a região em que o carro fica estacionado também influencia. Quanto mais exposto a riscos, mais alto o custo do seguro.

Se o seu carro ficar na garagem de um prédio com vigilância, por exemplo, ponto positivo para o cálculo.Vale lembrar que não só o local da residência do motorista é levado em consideração mas também o local de trabalho e áreas frequentadas diariamente.

4. Uso do veículo

O carro é usado para trabalho ou apenas passeio? Esse ponto é importante para as seguradoras! Motoristas que usam pouco o veículo pagam menos do que aqueles que usam diariamente para ir e voltar ou de fato trabalham com ele.

A probabilidade de ocorrer algo com automóveis menos usados é bem menor do que a dos frequentemente utilizados. Por isso, para assegurar a cobertura completa destes, o preço pode ser mais alto.

5. Histórico de direção

Bons motoristas podem ganhar vantagem no momento da cotação do seu seguro. As seguradoras consideram o histórico de cada proprietário, levantando quantos acidentes ele já se envolveu, pontos na sua carteira e as vezes que acionou o seguro.

Se você cumpre com as regras de trânsito e não costuma tomar multas, não há com o que se preocupar neste item.

6. Estado Civil

Algumas seguradoras podem deixar o preço do seguro mais baixo para as pessoas casadas. Segundo os critérios, é possível que indivíduos solteiros tenham vida social mais agitada, usando mais o carro para sair, beber ou ir a festas.

7. Gênero

Segundo estudos, as mulheres se envolvem menos em acidentes de carros do que os homens. Por isso, elas podem receber valores mais baixos na cotação.

Porém, esse é um item que cada vez mais cai em desuso, graças à quantidade de mulheres dirigindo nos dias atuais. A tendência é a igualdade na precificação em todo o país.

8. Equipamentos de Segurança

Ter dispositivos como rastreadores e alarmes faz com que as seguradoras tenham mais confiança sobre a proteção do veículo, sendo assim, o valor pode ser reduzido.

É interessante verificar se a companhia oferece tais instalações e manutenção, caso contrário, será preciso investigar se realmente vale a pena instalar algo assim por um desconto.

9. Transporte de passageiro

Usar o carro para trabalhar com transporte de passageiros, como em aplicativos, deixa o seguro mais caro. Ao usar o veículo para esse fim, o motorista envolve terceiros, aumentando o risco em casos de problemas mecânicos ou acidentes.

Mesmo que o transporte seja apenas um trabalho complementar de meio período ou final de semana, não importa a frequência. As seguradoras levam em conta a exposição do carro, motorista e terceiro e, certamente, vão cobrar um maior preço do seguro.

10. Tipo de cobertura

Existem diversas coberturas do seguro, das mais básicas até as assistências completas. Evidentemente, quanto mais situações o serviço abranger, maior será o preço do seguro.

Vale a pena pesquisar em diversas seguradoras de sua confiança e identificar quais pontos de contemplação são realmente relevantes e necessários para seus hábitos e perfis.

Independentemente da seguradora escolhida, muitos itens são perguntados para traçar os costumes do motorista e calcular o valor para o seguro.

É de extrema importância que todas as informações passadas pelo condutor sejam verdadeiras. Não adianta mentir em alguns pontos para conseguir desconto, pois, quando houver a necessidade de utilizar o seguro, ao descobrir a veracidade dos fatos, as seguradoras podem se recusar a pagar pelos danos e a assistência prestada.

E então, quais são suas pesquisas para encontrar uma boa seguradora e um preço de seguro interessante para o seu bolso?

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